O que é GRC?
GRC (governança, gestão de riscos e compliance) é um framework integrado que ajuda as organizações a alinhar objetivos, gerenciar riscos e garantir a adesão às regulamentações e políticas internas.
Significado e definição de GRC
No ambiente de negócios complexo e em rápida evolução da atualidade, as organizações enfrentam pressão constante para operar de maneira ética, gerenciar riscos proativamente e cumprir uma variedade de regulamentações que aumenta a cada dia. Governança, gestão de riscos e compliance – a tríade conhecida como GRC – surgiu como um framework estratégico que capacita as empresas a superar esses desafios de maneira unificada e estruturada.
Mais do que um conjunto de políticas ou ferramentas de software, GRC é uma filosofia abrangente e um modelo operacional que integra estruturas de governança, práticas de gestão de riscos e obrigações de compliance em toda a empresa. O termo foi apresentado pela primeira vez em 2007 pelo Open Compliance and Ethics Group (OCEG) e, desde então, tornou-se amplamente adotado em todos os setores.
Em essência, o GRC alinha os objetivos de negócios com os riscos que podem impactar a realização dessas metas, ao mesmo tempo que garante a adesão às regulamentações externas e às políticas internas, promovendo transparência, responsabilidade e resiliência e incorporando conscientização sobre riscos e compliance aos processos de negócios do dia a dia. Quando implementado com eficácia, o GRC permite que as organizações prevejam e respondam aos riscos em constante evolução, otimizem as operações e protejam os investimentos em pessoas, processos e tecnologia.
Para compreender plenamente o valor e a função do GRC, é essencial entender os papéis distintos desempenhados por seus três pilares fundamentais – governança, gestão de riscos e compliance – e como eles atuam juntos para respaldar a integridade e o desempenho organizacional.
Governança
Espinha dorsal de qualquer framework de GRC, governança se refere às estruturas, às políticas e aos processos que orientam como cada organização é dirigida e controlada. Esse escopo inclui tudo: de regras e procedimentos internos da empresa ao modo como as responsabilidades são atribuídas entre as equipes. A governança eficiente garante que todos – dos diretores de compliance e gerentes de riscos aos executivos e usuários de negócios – entendam o papel que devem desempenhar para ajudar a organização a alcançar suas metas e permanecer dentro dos limites éticos e regulatórios. A missão deste pilar é criar um framework que apoie a tomada de decisões, a prestação de contas e a supervisão, bem como capacitar a organização a operar com eficiência, responsabilização e confiança.
Gestão de riscos
A gestão de riscos consiste em entender o que pode dar errado – e o que pode dar certo – e tomar decisões fundamentadas para proteger e expandir os negócios. Toda organização enfrenta incertezas provenientes de mudanças no mercado, problemas operacionais, pressões financeiras ou ameaças à segurança cibernética. O papel da gestão de riscos no GRC é identificar essas incertezas, avaliar o potencial impacto delas e implementar estratégias para reduzir as desvantagens ou explorar o lado positivo.
As organizações normalmente enfrentam diversas categorias de risco, entre as quais:
Risco estratégico: ameaças à visão de longo prazo ou aos objetivos estratégicos da organização, que podem surgir de planejamento inadequado, mudanças nas condições geopolíticas ou econômicas, ou pressões competitivas que dificultam a manutenção da posição no mercado ou a adaptação às mudanças.
Risco operacional: este tipo de risco decorre de falhas nas atividades de negócios do dia a dia, como paralisações nos processos, erros humanos, panes nos sistemas, disrupções na cadeia de suprimentos ou fenômenos ambientais, como condições climáticas extremas ou desastres naturais – qualquer coisa que interrompa as operações normais.
Risco financeiro: esta categoria de riscos envolve o potencial de perda monetária, por exemplo, devido a questões de crédito, problemas de liquidez, fraudes ou má gestão dos recursos financeiros. Condições econômicas mais amplas, como inflação, volatilidade da taxa de juros ou recessão do mercado, podem aumentar esses riscos e afetar a estabilidade financeira da organização.
Risco de compliance: resulta de violações de leis, regulamentos, códigos de conduta ou padrões consolidados de atividade em um setor ou organização. Falhas de compliance podem levar a multas, ações judiciais e danos à reputação.
Riscos de tecnologia da informação (TI) e de segurança cibernética: à medida que as empresas se tornam mais digitais, cresce o risco de violações de dados, ataques cibernéticos e falhas no sistema. Esses riscos podem comprometer informações confidenciais e interromper as operações da empresa.
Risco à reputação: ameaça que surge quando a percepção do público em relação à organização é prejudicada – muitas vezes como resultado de problemas em qualquer uma das demais categorias. Quando mal administrados, incidentes ambientais ou violações de compliance e de dados podem rapidamente se transformar em uma crise de reputação, com efeitos negativos e duradouros na confiança do cliente e no valor da marca.
Uma análise de relatórios de especialistas mostra que, hoje em dia, a área de TI é o principal risco para muitas empresas – principalmente devido ao risco de falha sistêmica representado pela concentração de serviços e tecnologias. A cadeia de suprimentos e a geopolítica vêm em segundo e terceiro lugares, impulsionadas por restrições e sanções comerciais em todo o mundo.
Principais riscos para as empresas em 2025
Embora tenha o objetivo de atenuar resultados negativos, a gestão de riscos também busca aproveitar as oportunidades. Lançar um novo produto, começar um novo projeto ou investir em um novo mercado são iniciativas que carregam inerentemente o risco de fracasso, mas também representam oportunidades significativas, como maior participação de mercado e aumento de receita, entre outras. A gestão de riscos eficaz envolve identificar e ponderar os potenciais fatores negativos e positivos para tomar a decisão certa.
Compliance
O foco do pilar de compliance do GRC está em garantir que a organização opere dentro dos limites das leis, dos requisitos regulatórios, dos padrões do setor e das políticas internas, mantendo a empresa alinhada às expectativas externas e aos compromissos internos e ajudando a evitar penalidades legais, danos à reputação e disrupções operacionais.
À medida que os ambientes regulatórios se tornam mais complexos e mudam com maior rapidez, manter o compliance deixou de ser apenas uma questão de cumprir formalidades. Não raro, as organizações enfrentam requisitos que se sobrepõem em diferentes jurisdições, departamentos e unidades de negócios, podendo levar à duplicação de esforços, a controles inconsistentes e a sobrecargas tanto para as equipes de compliance quanto para os proprietários das empresas.
Uma função de compliance bem estruturada ajuda a simplificar esses esforços, identificando controles comuns que cumprem várias regulamentações, reduzindo redundâncias, incorporando o compliance nos workflows do dia a dia e garantindo clareza na definição de responsabilidades, bem como pontualidade e precisão nos relatórios.
Os desafios de compliance geralmente abrangem várias dimensões:
A amplitude das regulamentações, em especial para organizações globais, pode ser vasta e difícil de administrar.
O volume de exigências continua crescendo, enquanto os recursos para gerenciá-las permanecem limitados.
Uma ampla gama de stakeholders internos e externos deve ser coordenada entre diferentes linhas de negócios.
Sistemas e processos complexos devem ser monitorados e adaptados para acompanhar a constante evolução dos requisitos.
As expectativas dos executivos para esses programas são de rapidez na implementação e redução do esforço.
Quando bem executada, a função de compliance não só protege a organização, como também gera confiança por parte dos clientes, parceiros, órgãos reguladores e colaboradores, tornando-se a base para o comportamento ético, a integridade operacional e a sustentabilidade de longo prazo.
Benefícios de um programa de GRC
A implementação de um programa de governança, gestão de riscos e compliance pode trazer inúmeros benefícios às organizações – alguns fáceis de mensurar, outros de natureza mais estratégica. Em essência, um programa de GRC bem estruturado ajuda a melhorar a eficiência, reduzir a exposição a riscos e respaldar a tomada de decisões mais inteligentes e seguras.
Esses benefícios geralmente se enquadram em duas categorias: melhorias qualitativas que aprimoram como a organização opera e ganhos quantitativos que economizam tempo, esforço e dinheiro.
Benefícios qualitativos
Observância dos requisitos de compliance: a primeira etapa de qualquer programa de GRC é garantir o cumprimento dos requisitos regulatórios. Isso reduz a probabilidade de multas ou penalidades e gera confiança por parte de órgãos reguladores e stakeholders.
Redução nos problemas de auditoria: quando os processos são bem documentados e seguidos de modo consistente, as auditorias internas tendem a revelar menos problemas, o que pode levar a um relacionamento mais colaborativo com auditores e à redução de recomendações de correção.
Menos surpresas operacionais: um bom programa de GRC funciona como uma rede de segurança que ajuda a identificar riscos potenciais antes que se tornem problemas, reduzindo a chance de disrupções inesperadas – seja por falha do sistema, problema na cadeia de suprimentos ou evento externo.
Estratégias de mitigação mais inteligentes: GRC não se resume apenas a identificar riscos – trata-se de entender o que os impulsiona. Com esse discernimento, as organizações podem elaborar respostas mais direcionadas e eficazes, abordando as causas-raiz em vez de se concentrar apenas nos sintomas.
Benefícios quantitativos
Aceleração da geração de relatórios: dados estruturados e acessíveis facilitam consideravelmente a geração de relatórios, economizando tempo e garantindo que os responsáveis pelas decisões tenham acesso a informações atualizadas e confiáveis.
Redução do trabalho manual: muitas tarefas de GRC – como enviar lembretes, harmonizar terminologias e consolidar avaliações – podem ser automatizadas com um software de governança, gestão de riscos e compliance, reduzindo a sobrecarga administrativa e liberando as equipes para se concentrarem em atividades que agregam maior valor.
Diminuição de controles redundantes: sem uma abordagem unificada, diferentes equipes podem, sem saber, executar controles semelhantes várias vezes. Um sistema de GRC centralizado ajuda a eliminar a duplicação, economizar esforços e simplificar o compliance.
Redução dos custos de auditoria: quando têm acesso fácil a dados bem organizados, os auditores podem realizar seu trabalho com mais eficiência, o que geralmente resulta em ciclos de auditoria mais curtos e honorários menores.
Cobertura de seguro mais adequada: compreender detalhadamente a exposição a riscos permite que as organizações escolham apólices que atendam às suas reais necessidades – em vez de optarem automaticamente por coberturas caras voltadas a cenários extremos.
O que é um framework de GRC?
Um framework de GRC integra sistemas e processos de toda a empresa para supervisionar todos os aspectos de governança, gestão de riscos empresariais e compliance. O framework oferece a abordagem estruturada necessária para alinhar a estratégia de negócios à tecnologia da informação da organização e permite que ela monitore riscos, aplique políticas e responda a mudanças – sejam elas internas ou resultantes de forças externas, como novas regulamentações ou mudanças no mercado.
Em vez de se concentrar no que a empresa faz (como produção, varejo ou serviços profissionais), o foco de um framework de GRC está em como a empresa opera para cumprir sua missão. O objetivo é garantir que as decisões sejam tomadas com responsabilidade, gerenciar os riscos com cuidado e integrar o compliance ao modo como as pessoas trabalham.
Quem é responsável pelo GRC?
Os programas de GRC geralmente abrangem todos os departamentos, com funções e responsabilidades distribuídas entre vários stakeholders em toda a organização.
Chief Financial Officer
Supervisiona a integridade financeira, o compliance e a comunicação de riscos aos stakeholders para:
Impulsionar o desempenho e a responsabilização
Garantir a precisão e a transparência dos dados
Promover uma cultura de segurança
Chief Compliance Officer
Garantir adesão às recomendações dos órgãos reguladores
Estruturar e simplificar os processos de controle
Chief Risk Officer
Gerencia o framework de riscos empresariais e fornece relatórios consistentes que abrangem todos os níveis de gestão para:
Consolidar dados de riscos de várias fontes
Desenvolver dashboards para a tomada de decisões
Dar suporte ao planejamento estratégico
Chief Audit Executive
Lidera auditorias internas e fornece garantia independente sobre controles operacionais e financeiros para:
Cumprir o plano de auditoria anual
Adaptar os planos de auditoria às mudanças no mercado e aos riscos emergentes
Dar suporte à estratégia de negócios em constante evolução
Head de investigação de fraudes
Investiga atividades suspeitas e relata as descobertas à liderança para:
Fortalecer a detecção e a prevenção de fraudes
Passar da análise reativa para a sistêmica e estruturada
Chief Information Officer
Maximiza o valor da TI, oferece suporte à prestação de serviços e garante acesso seguro para:
Apoiar a produtividade garantindo a rápida disponibilidade de direitos de usuário e acesso
Alinhar a TI às metas de negócios
Chief Information Security Officer
Protege ativos digitais e monitora ameaças à segurança cibernética em toda a organização para:
Definir e executar uma estratégia de segurança proativa
Colaborar em toda a organização para promover práticas seguras
Como implementar uma estratégia de GRC bem-sucedida
A implementação de uma estratégia de GRC é uma jornada que requer planejamento cuidadoso, colaboração interfuncional e uma compreensão clara da atual situação da organização. O software de GRC costuma ser parte importante da solução, mas a questão vai além da simples implementação de novas ferramentas – trata-se de construir uma base que respalde a tomada de decisões mais assertivas, controles mais robustos e o aumento da resiliência nos negócios.
Apesar das pequenas diferenças no caminho de cada organização, uma estratégia de GRC bem-sucedida normalmente é desenvolvida em três fases principais.
1. Avaliar a situação atual
Antes de criar algo, é importante entender o que já está em uso. Esta fase tem como foco avaliar a maturidade dos processos existentes de governança, gestão de riscos e compliance. Os riscos são identificados informalmente, com relatórios manuais e controles ad hoc? Ou já existe uma estrutura básica com responsabilidades atribuídas e estratégias de mitigação documentadas? Uma avaliação clara da situação atual revelará lacunas, redundâncias e oportunidades de melhoria.
2. Formalizar requisitos e prioridades
Com o cenário atual traçado de maneira clara, o próximo passo é definir o que a organização precisa alcançar e que ordem esse processo seguirá. Para tanto, é preciso definir objetivos, atribuir responsabilidades e esclarecer como as informações serão coletadas, analisadas e compartilhadas. Nesta fase, as organizações também devem mapear os requisitos de compliance, identificar os principais riscos e determinar quais processos podem ser padronizados ou automatizados para aumentar a eficiência.
Esta fase ajuda a moldar o escopo do programa de GRC e garante que todos estejam alinhados em relação às metas e às expectativas.
3. Comunicar o escopo e o roadmap
Com prioridades e requisitos definidos, chegou a hora de desenvolver os workflows, ativar a estratégia e compartilhar o roadmap com as equipes para que todos entendam o escopo, o cronograma e os requisitos de geração de relatórios.
Isso inclui definir como será o fluxo de informações, quem estará envolvido no processo e quais ferramentas serão usadas. O plano precisa ser comunicado com clareza a toda a organização para que as equipes entendam suas funções e como o processo evoluirá.
Se o plano for adotar uma solução de software de governança, gestão de riscos e compliance, esta costuma ser a fase para identificar quais recursos serão usados de imediato e quais serão adicionados posteriormente. O alinhamento entre recursos de tecnologia e metas ajuda a garantir que a plataforma possa se adaptar à medida que as necessidades evoluem.
Ferramentas e plataformas de GRC
Embora planilhas e processos manuais possam funcionar nos estágios iniciais de um programa de GRC, esse modelo deixa de suprir as necessidades da maioria das organizações rapidamente. Um software de GRC pode ajudar a automatizar tarefas, melhorar a colaboração e fornecer visibilidade em tempo real sobre riscos e atividades de compliance, preparando o cenário para um programa de GRC mais eficiente e resiliente.
Plataformas modernas de GRC consolidam atividades de governança, gestão de riscos e compliance em um único sistema de registro, eliminando silos e fornecendo visibilidade em tempo real. Os principais recursos do software de GRC incluem:
Gestão de mudanças regulatórias para que a organização acompanhe e adapte-se à constante evolução dos requisitos de compliance.
Controles internos e compliance para definir e monitorar controles que garantem a adesão consistente aos requisitos regulatórios, padrões do setor e procedimentos internos.
Gestão de riscos empresariais para identificar, avaliar e monitorar riscos em todas as unidades de negócios.
Gestão de auditoria para revelar riscos de negócios, permitindo que toda a empresa tenha visibilidade dos problemas e possa automatizar testes e relatórios para reduzir os custos de auditoria e a duração dos ciclos.
Gestão de políticas para centralizar políticas, otimizar workflows e reduzir controles redundantes.
Segurança cibernética e proteção de dados para evitar e deter ameaças, bem como proteger dados confidenciais.
Gestão de riscos de terceiros para avaliar riscos de clientes, fornecedores e agentes externos e fortalecer a resiliência.
Governança de privacidade para salvaguardar dados pessoais de acordo com as regulamentações de privacidade.
Gestão de identidade e acesso para controlar a identidade e o acesso dos usuários a sistemas e informações, além de reduzir os riscos associados.
Continuidade dos negócios para garantir a continuidade das operações durante disrupções ou crises.
Governança ambiental, social e corporativa (ESG): para monitorar as metas de ESG e compliance.
A adoção de uma plataforma de GRC dedicada não só melhora a precisão e a eficiência, como também respalda uma abordagem proativa, em vez de reativa. As soluções líderes de mercado se integram diretamente aos sistemas de ERP (planejamento de recursos empresariais) e finanças, permitindo que as organizações alinhem dados de compliance, riscos e desempenho nos principais processos de negócios.
Como uma plataforma de GRC eficaz gera valor comercial
Ao integrar governança, gestão de riscos e compliance aos sistemas e processos que movem as operações diárias, uma plataforma de GRC eficaz oferece benefícios que fortalecem o desempenho e a resiliência das organizações.
Maior eficiência: workflows automatizados, políticas centralizadas e controles padronizados reduzem a duplicação de esforços e liberam as equipes para se concentrarem em atividades que agregam maior valor.
Melhoria na tomada de decisões: insights em tempo real e dashboards consolidados dão aos líderes a visibilidade necessária para ponderar riscos, alocar recursos e agir com confiança.
Redução de custos: auditorias otimizadas, menos violações de compliance e avaliações de risco mais precisas reduzem os custos operacionais e ajudam as organizações a evitar multas ou penalidades.
Confiança e responsabilidade mais sólidas: relatórios transparentes e processos auditáveis conquistam a confiança de órgãos reguladores, clientes e investidores.
Resiliência de longo prazo: ao incorporar a conscientização de riscos aos principais processos e acelerar a adaptação a novas regulamentações ou disrupções, as ferramentas de GRC ajudam a salvaguardar a continuidade dos negócios e a apoiar o crescimento sustentável.
A integração das plataformas de GRC aos sistemas de ERP e finanças amplifica o valor comercial. Controles e verificações de compliance tornam-se parte das transações rotineiras, enquanto a IA incorporada às ferramentas de GRC ajuda a fornecer insights preditivos que antecipam os riscos antes que se agravem. Essa combinação permite que as organizações atendam aos requisitos hoje e se mantenham ágeis e competitivas no futuro.
Como será o futuro do GRC?
O futuro do GRC é se tornar cada vez mais inteligente, integrado e proativo. A IA no GRC desempenhará um papel central, automatizando verificações de compliance, prevendo o surgimento de riscos e fornecendo insights aos tomadores de decisões em tempo real. As finanças serão uma área de foco fundamental, com plataformas que ajudam os CFOs e Controllers a garantir relatórios precisos, gerenciar riscos financeiros e acompanhar a rápida mudança nos requisitos regulatórios. Ao mesmo tempo, a integração mais estreita entre o ERP e os principais sistemas de negócios incorporará ainda mais a governança e o compliance diretamente às operações diárias. À medida que as regulamentações, as ameaças à segurança cibernética e as obrigações de ESG se expandem, o GRC evoluirá, deixando de ser apenas uma salvaguarda reativa para se tornar um facilitador estratégico da resiliência, da confiança e do valor comercial.
Explore o software de GRC
Adote uma abordagem integrada de GRC e segurança cibernética com as soluções de software de governança, gestão de riscos e compliance da SAP.